Programa Itabira Verde e Azul

Diretrizes estratégicas

• Promoção de um sistema de áreas verdes urbanas, com biodiversidade de espécies nativas, e ampliação da conectividade entre os fragmentos de vegetação existentes e/ou potenciais;
• Utilização de Soluções baseadas na Natureza (SbN) adaptando Itabira às mudanças climáticas e aumentando a resiliência urbana, e a consequente redução de riscos de desastres;
• Expansão e modernização da Rede de Monitoramento de Qualidade do Ar e de Meteorologia, possibilitando melhor gestão dos parâmetros e o controle da poluição;
• Melhoria da qualidade ambiental dos mananciais de abastecimento público, e controle da impermeabilização das bacias de captação; e
• Definição de metodologia para a construção de um indicador de qualidade ambiental, que poderá desencadear em um reconhecimento de ações públicas e privadas que promovam a Itabira Verde e Azul.

Impactos esperados

• Maior sensação de bem-estar nas áreas urbanas, decorrentes do microclima mais agradável, com a diminuição das ilhas de calor e melhor qualidade do ar;
• Espaços coletivos e de lazer com maior dinâmica urbana, decorrente da utilização e apropriação da comunidade aos espaços públicos;
• Redução do número de ocorrências decorrentes de deslizamentos, alagamentos e inundações em áreas antropizadas, decorrentes da ampliação das medidas de SbN; e
• Aumento da proteção dos sistemas aquíferos municipais de uso consuntivo, promovendo a garantia da qualidade e quantidade da água subterrânea.

Principais indicadores

• Maior índice de área verde urbana por habitante – m²/habitante;
• Maior índice de áreas verdes de uso público, per capita – m² /habitante;
• Aumento da quantidade de árvores nativas em relação a árvores exóticas no município;
• Aumento do percentual de área permeável nas bacias dos mananciais de abastecimento e de recarga de aquíferos;
• Aumento da diversidade de espécies de flora e de fauna urbana
• Garantia dos níveis de potabilidade das águas subterrâneas;
• Ausência de eventos com potencial contaminante nas áreas de recarga de aquíferos;
• Predomínio de medições de concentrações dos poluentes atmosféricos abaixo dos limites legais;
• Decréscimo no número de casos médicos por problemas decorrentes de poluição;
• Modernização da rede de monitoramento de qualidade do ar; e
• Índice de qualidade do ar.

Módulos de trabalho

• Módulo 01: Promoção do Verde;
• Módulo 2: Qualidade da Água; e
• Módulo 3: Qualidade do Ar.

Projetos priorizados para implementação no curto prazo

• Projeto 1: Integração das Áreas Verdes Urbanas
  Desenvolver um projeto de integração e conexão das áreas verdes e protegidas, estruturando um sistema composto por diferentes categorias e tipologias com objetivo de promover a proteção, conservação e recuperação ambiental, bem como atividades associadas ao bem-estar humano.
• Projeto 2: Parque Urbano do Rio de Peixe
  Elaboração e implementação do projeto do Parque Urbano do Rio de Peixe, agregando estratégias de Soluções baseadas na Natureza (SbN), Serviços Ecossistêmicos e cidade biofílica. Enfatizar aspectos ambientais e sociais, voltados à qualidade do meio ambiente, ao lazer, à sensibilização e educação ambiental, bem como à aplicação de parâmetros urbanísticos e arquitetônicos sustentáveis.
• Projeto 3: Recuperação de Áreas para Proteção de Mananciais e Nascentes
  Realizar inventário e recuperação de áreas ambientalmente degradadas, que realizem contribuição aos mananciais de abastecimento e recarga de aquíferos (água subterrânea e superficial), e no entorno de nascentes. , com o objetivo de preservar a qualidade e melhorar a quantidade de água disponível.
• Projeto 4: Monitoramento das emissões de poluentes atmosféricos
  Identificar e caracterizar as fontes (fixas e móveis) de emissão de poluentes atmosféricos para aprimorar a gestão da qualidade do ar de Itabira, através da realização do inventário de fontes de emissão, além da indicação de períodos de atualizações. Como parte integrante desse projeto, está prevista expansão da rede de monitoramento, através de com equipamentos de baixo custo, bem como atualização das estações existentes de forma que se tenham medições mais abrangentes e que todas as estações contemplem os mesmos poluentes.